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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Introdução

Fábulas de Esopo


    Esopo era um escravo que viveu na Grécia há uns 3.000 anos. Tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com um sentido e um ensinamento, e que mostram como proceder com inteligência. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos e devemos agir.

    Não se sabe muito a respeito da vida e Esopo, até mesmo porque outros fabulistas receberam o seu no-me e as histórias de suas vidas se misturaram. Dizem que as fábulas de um Esopo encontram tanto o seu do-no que este o libertou . Dizem que esse Esopo recebeu honrarias e foi recebido em palácios reais.

    As fábulas de Esopo, contadas e readaptadas por seus continuadores, como Fedro, La Fontaine e ou-tros, tornaram-se parte de nossa linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas impossíveis - o que é a expressão que a raposa usou quando não conseguiu as uvas...

    Esopo nunca escreveu suas histórias. Contava-as para o povo, que por sua vez se encarregou de repeti-las. Mais de duzentos anos depois da morta de Esopo é que as fábulas foram escritas, e se reuniram às de vários Esopos. Em outros países além da Grécia, em outra civilizações, em outras épocas, sempre se inven-taram fábulas, que permaneceram anônimas. Quando dizemos, no Brasil: "Macaco velho não mete a mão em cumbuca!", estamos repetindo o ensinamento de uma fábula. Assim, podemos dizer que, em toda a par-te, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, tra-duzida até pelos nossos Esopos.

    Neste Blog colocarei algumas das principais fábulas de Esopo. Espero que curtem e boa leitura.

Até a Próxima!!

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